
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 9,14-15)
Naquele tempo, 14 os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?" 15 Disse-lhes Jesus: "Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão".
No Evangelho de hoje, Jesus aborda o tema do jejum. Retomando as explicações já apresentadas no programa "Amanhã de Luz" da Quarta-feira de Cinzas, recordo como nós, católicos, podemos praticar o jejum. O jejum tradicional consiste em realizar três refeições diárias, sendo o almoço a principal e completa, enquanto o café da manhã e o jantar devem ser compostos por porções menores. Entre as refeições, não se deve ingerir nenhum alimento.
É possível, porém, praticar jejuns mais rigorosos. A Igreja estabelece a obrigatoriedade do jejum para fiéis entre 18 e 60 anos, sem restrições de saúde, em dois dias específicos: Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa. Contudo, podemos praticá-lo em outros dias, especialmente nas sextas-feiras do ano, incluindo as da Quaresma.
Além do jejum, a abstinência de carne, ou de outro alimento, é recomendada para todas as sextas-feiras do ano, com exceção das solenidades. Essas práticas fortalecem nossa vontade, auxiliando-nos na luta contra o orgulho e o egoísmo, e capacitando-nos a resistir às tentações do pecado. O jejum não se resume à economia de alimentos. O que deixamos de consumir deve ser compartilhado com os necessitados, demonstrando a verdadeira caridade cristã, praticada no contexto da nossa fé em Jesus Cristo.
No Evangelho de hoje, os fariseus questionam Jesus sobre a ausência de jejum entre seus discípulos. Jesus explica que, enquanto Ele estiver presente, não haverá jejum, mas que este será praticado após sua partida. Vivemos um tempo de jejum e penitência, conforme os apelos de Nossa Senhora em diversas aparições, que nos convidam à oração, à penitência e ao jejum. Que Deus nos fortaleça para praticarmos essas obras não por ostentação, mas por amor a Ele e para o fortalecimento da nossa vida espiritual.

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