Manhã de Luz - 12 de agosto - O anúncio da Paixão e o imposto do Templo

O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.

14 Aug
de
2024
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Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 17, 22-27)

Naquele tempo, 22 quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23 Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará". E os discípulos ficaram muito tristes. 24 Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: "O vosso mestre não paga o imposto do Templo?" 25 Pedro respondeu: "Sim, paga". Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: "Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?" 26 Pedro respondeu: "Dos estranhos!" Então Jesus disse: "Logo os filhos são livres. 27 Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares. Ali tu encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti".

Neste Evangelho temos dois momentos, no primeiro, Jesus faz o anúncio da sua paixão e morte, esta notícia entristece os apóstolos porque ainda não compreenderam que o caminho da salvação implica abraçar a cruz de Nosso Senhor. Na segunda parte do Evangelho, o assunto é o imposto devido ao Templo de Jerusalém. Este imposto já era cobrado no Antigo Testamento desde o tempo de Moisés, todo homem judeu acima de 20 anos de idade devia pagar o imposto das duas dracmas no Templo.

Neste contexto, os judeus cobradores do imposto do Templo perguntam a Pedro se Jesus pagaria ou não o imposto devido. Jesus adianta-se e tem uma conversa íntima com Pedro, explica que o filho do dono do Templo, no caso Jesus, o Filho de Deus, não precisa pagar nenhum imposto, mas para não escandalizar os cobradores do imposto, pede a Pedro que entregue a eles a moeda que conseguirá na pescaria. Esta moeda tirada da boca do peixe irá pagar o imposto de Jesus e de Pedro, mostra assim a comunhão que há entre os dois.

Sabemos que São Pedro foi o primeiro Papa da Igreja Católica, ele é o príncipe dos Apóstolos, aquele que confirma os demais irmãos na fé e apascenta o rebanho de Nosso Senhor. Neste dia, pedimos a Deus que nos ajude a compreender o caminho da cruz, ao contrário dos apóstolos no início deste Evangelho, que saibamos reconhecer que no alto da cruz está a nossa salvação. Por fim, que sejamos justos nas nossas relações com as outras pessoas, agindo com amor, retidão e justiça que provém do Senhor.

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