Manhã de Luz - 23 de julho - Tire a sua vontade do pedestal

Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

22 Jul
de
2024
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Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus  (Mt 12,46-50)

Naquele tempo, 46 enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47 Alguém disse a Jesus: "Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo". 48 Jesus perguntou àquele que tinha falado: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?" 49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: "Eis minha mãe e meus irmãos. 50 Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".

No Evangelho de hoje, Jesus apresenta-nos o critério para fazer parte de sua família: é preciso cumprir a vontade de Deus. Assim, torna-se mãe, irmão ou irmã de Jesus aqueles que se conformam com a vontade divina, porque passam a pertencer a Deus, como servos de seu querer. Mas, para fazer a vontade de Deus é preciso em primeiro lugar renunciar às nossas próprias vontades.

Não é fácil fazer a vontade de Deus para a maior parte de nós, porque na maioria das vezes colocamos a nossa vontade sob um pedestal e começamos a cultuá-la. Então, queremos viver nossa vida de fé cumprindo somente aquelas coisas que nos agradam e não aquilo que Deus quer. Na oração do Pai-Nosso, Jesus nos ensinou a dizer: Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Todavia, ninguém poderá fazer a vontade de Deus sem antes dobrar a sua própria vontade.

Há pessoas que querem ser donas da verdade. Elas discutem, se impõem, sempre querem ter razão, nunca reconhecem seus erros, apenas veem os erros do próximo. No entanto, é exatamente no convívio com o próximo que Deus nos dá ocasião para dobrarmos a nossa vontade e reconhecermos as nossas limitações. Esta atitude de humildade nos abre para algo sobrenatural, nos faz reconhecer a sua verdade, sua Palavra e a sua vontade.

Peçamos a Deus a graça de viver a sua vontade, sobretudo quando ela nos custa algum sofrimento e renúncia. A vontade de Deus é sempre boa e mesmo que nos seja difícil aceitá-la, devemos fazer o esforço de abraçá-la por completo, dando-nos a Deus, sobretudo nos acontecimentos mais ordinários de nossa vida. Se formos fiéis ao Senhor, Ele nos admitirá em sua família espiritual, da qual fazem parte os santos.

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