Manhã de Luz - 25 de fevereiro - A humildade nos ajuda a abraçar as cruzes

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Mc 9,30-37)

Naquele tempo, 30 Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31 pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará". 32 Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. 33 Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: "O que discutíeis pelo caminho?" 34 Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. 35 Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!" 36 Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: 37 "Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me envio".

Jesus anuncia aos discípulos que será entregue nas mãos dos homens e morto por eles. Ele nunca escondeu que o caminho do discipulado seria marcado por dificuldades e tribulações. Jesus, entregando-se na cruz, oferece-nos a salvação. Diante dessa realidade, compreendemos que também somos chamados a doar a nossa vida a Cristo e ao próximo. Mas como viver essa doação? Com humildade.

Enquanto os discípulos discutiam sobre quem era o maior, movidos por vaidade e orgulho, Jesus ensina que a verdadeira grandeza reside na humildade. Quem não é humilde não abraça a sua cruz, não se curva diante da vontade de Deus. Pelo contrário, busca apenas satisfazer os seus próprios desejos e caprichos, esquecendo-se de Deus. Precisamos, portanto, seguir o caminho de Jesus, abraçando a cruz e cultivando a humildade.

Jesus, ao final do evangelho, apresenta o exemplo da criança, convidando-nos a acolher a pureza e a sinceridade presentes nelas. Que, a exemplo das crianças, tenhamos um coração puro e sincero diante de Deus, buscando sempre servir ao próximo com humildade.